O vídeo VISTA
A MINHA PELE, trata-se de curta-metragem que "usa a paródia
para discutir racismo e preconceito", conforme apresentação no You Tube:
"Nesta história, os negros são a classe dominante e os brancos foram
escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra. Os países ricos são
da África. Maria é uma menina branca, pobre, que estuda em um colégio
particular graças a uma bolsa de estudo, já que a mãe é faxineira na escola. A
maioria de seus colegas a hostilizam, com exceção de sua amiga, que é filha de
um diplomata, que morou em países pobres e tem outra visão da sociedade. Com
todas as adversidades, Maria quer ser 'Miss Festa Junina' da escola. Conta com
a ajuda da amiga Luana e as duas vão se envolver em uma série de aventuras para
alcançar seus objetivos."
Uma história simples e criativa para discutir, através da
paródia, situações do cotidiano. Nada como "vestir a pele do outro"
para sentir-se no seu lugar. Fica aqui registrado como apoio pedagógico para as
Turmas do 2º Ano (200 e 201) – Ensino Médio - Turno: Vespertino - C.E Dr. Tarquínio
Lopes Filho – CETALF. E não esqueçam o que trabalhado em sala de aula: Para R. Barbaud, a "diversidade cultural pode então ser
tomada como um componente natural da biodiversidade, como o resultado final de
nossa própria evolução. Ela tem, por este ponto de vista, a mesma função da
biodiversidade para as outras espécies". A diversidade humana é portanto
genética, com suas conseqüências fenotípicas, mas também culturais. E faz-se
importante distinguir bem os dois domínios para não recriar, mesmo
involuntariamente, os discursos racistas e não científicos.
Em Le racisme expliqué à ma fille Tahar Ben Jelloun escreveu:
“
|
...A
palavra "raça" não tem base científica. Ela foi usada para exagerar
os efeitos das diferenças aparentes, ou seja, físicas. Não se pode basear nas
diferenças físicas - a cor da pele, o tamanho, os traços do rosto -- para
dividir a humanidade de maneira hierárquica, ou seja, considerando que
existem homens superiores em relação a outros homens, que seriam postos em
uma classe inferior.”
|
Profª Aneri Tavares
Sociologia
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